quarta-feira, 28 de março de 2012

Câncer de mama mata 20 anos mais cedo em três regiões de SP

A mortalidade por câncer de mama na cidade de São Paulo se divide em dois extremos. Se nas zonas leste, noroeste e extremo sul a maioria das pacientes morre entre 45 e 59 anos, em plena idade produtiva, nas regiões norte, sudoeste e central a faixa etária mais atingida é a de idosas, com 75 anos ou mais. São, em média, mais de 20 anos de diferença.

A desigualdade na evolução da doença aparece em um estudo encomendado pela Secretaria Municipal da Saúde ao Hospital Israelita Albert Einstein, em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e obtido com exclusividade pelo Jornal da Tarde. Os dados, que levam em conta mortes ocorridas tanto na rede pública como nos serviços particulares no ano de 2009, ajudarão a montar um mapa da mortalidade por doenças na capital. A Pasta afirmou que o material norteará o desenvolvimento de políticas públicas específicas para cada região.

Para os especialistas, a dificuldade de acesso a exames e tratamentos, levando ao diagnóstico tardio da doença, além da falta de informação, podem justificar a mortalidade precoce em algumas regiões da cidade. Nos três locais mais críticos vivem cerca de 6 milhões de pessoas, mas não há nenhum dos 16 Centros de Alta Complexidade em Oncologia mantidos pela Secretaria de Estado da Saúde na capital.
 
Texto da Oncoguia

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